Flowerhorn

por **Uátyla** 17/8/2013, 23:09

O ciclídeo Flowerhorn é o resultado da Hibridização entre diferentes tipos de ciclídeos sul-americanos. O Flowerhorn foi desenvolvido na Malásia durante a década de 1990. Não se sabe exatamente quais foram os ciclídeos usados para a reprodução do mesmo. Este "segredo" já foi caso de muita especulação e muitas teorias de combinações foram criadas. A teoria mais bem aceita foi de que o Flowerhorn foi criado em um laboratório de genética na Malásia, combinando os genes do Trimac (Amphilophus Trimaculatus) com o de um Midas (Amphilophus citrinellum) ou Red Devil (Amphilophus labiatum) ou de um Vieja (Vieja synspila). É importante notar que, o Flowerhorn é criado a partir de diferentes espécies, seus descendentes são variáveis.

O Flowerhorn tem sido submetido a uma série de críticas. Algumas pessoas não gostaram do fato de que é um híbrido criado artificialmente. Críticos afirmam que o Flowerhorn foi criado apenas para ganhar dinheiro. Isso pode muito bem ser verdade. Mas um monte de aquaristas adoram o Flowerhorn, independentemente do motivo pelo qual ele foi criado.

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Nome Popular:	Flowerhorn
Nome Científico:	Amphilophus citrinellus
Familia:	Cichlidae
Habitat:	Malásia
Sociabilidade:	Solitário, Casal
Comportamento:	Territorial/Agressivo.
pH:	7,0 ~ 7,2
Temperatura:	25º a 29°C
Dieta:	Onívoro
Tamanho do Peixe:	35cm

Comportamento: O Flowerhorn, é um peixe que tende a ser bastante agressivos e territoriais, ataca praticamente qualquer peixe que invadir seu território. Não são recomendáveis para aquários comunitários, entretanto há casos de Flowerhorns vivendo bem em grandes aquários com ciclídeos de agressividade equivalente. Mas por outro lado o Flowerhorn é um dos peixes que tende a ter maior interação com o dono.

Reprodução: Ovíparo, o casal vai "limpar" o local escolhido para a desova, geralmente uma superfície plana como troncos / rochas.

A fêmea deposita os ovos e o macho os fertiliza logo em seguida, logo após o processo, o casal irá cuidar da desova ajudando na oxigenação dos ovos, retirando os não fecundados ou atacados por fungos e afastando qualquer peixe que se aproximar, justamente por isso é recomendado um aquário separado para a reprodução deles, evitando o estresse tanto para a população do aquário quanto para os pais que podem vir a comer os ovos caso sejam muito importunados.

Os ovos eclodem em alguns dias, nos primeiros dias após a eclosão, os alevinos se alimentam do saco vitelino, ao fim deste período, eles começam a nadar perto dos pais. A partir do momento em que apresentarem nado livre podem ser oferecidos alimentos vivos de acordo com o tamanho dos filhotes, náuplios de artêmia, ovos de artêmia sem casca, infusórios e rações específicas para alevinos de ovíparos.

É recomendado usar filtro interno de espuma ou então perlon na entrada do filtro externo do aquário de reprodução para evitar sugar os filhotes. Os filhotes podem ser separados do casal assim que os dois pararem de demonstrar interesse por eles.

Dimorfismo Sexual: Não é tão aparente, é necessário examinar a região anal, as fêmeas apresentam uma formação em "U" e os machos uma formação em "V". Outra "pista" (não confirmada) é que as fêmeas possuem manchas negras na nadadeira dorsal, e os machos não. Dizem também que o macho apresenta o "galo" maior, mas há relatos de fêmeas com a protuberância bem desenvolvida também.