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Filtro Sump para aquário
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Filtro Sump para aquário
Olá senhores!
Segue a descrição de um dos filtros mais importantes filtros para aquário.
Fonte: AquaFlux
A palavra de origem inglesa “sump” pode ser traduzida como cárter, fosso, ou até mesmo fossa; o que nem de longe sugere o filtro conhecido por nós aquaristas.
O sump, praticamente essencial em aquários marinhos e bastante difundidos em aquários de médio e grande porte é um excelente filtro, com uma capacidade muito grande de filtragem, de simples manutenção e que dificilmente apresenta problemas, se for bem entendido, bem projetado e executado.
Muitas dúvidas e questões são levantadas sobre eles, e vamos procurar aqui falar sobre algumas delas. Cabe ressaltar que o dito aqui é fruto de algumas observações pessoais e pesquisa ao longo desses anos, algumas opiniões de amigos de hobby e um pouquinho de estudo básico, só isso, não sou e nem pretendo ser o dono da verdade em assunto algum; logo o dito aqui, deve ser tomado como simples dicas ou como num “tirador de dúvidas”, mas nunca como um tratado sobre esse filtro, longe disso.
Dito isso, vamos então a ele.
O sump, como o próprio nome (em inglês) sugere, é um filtro externo, que fica abaixo do aquário (mas nem sempre, como veremos a seguir) e trabalha basicamente pelo princípio de gravidade.
Quando disse abaixo do aquário, digo isso porque esse talvez seja o local mais comum para ele, mas hoje encontramos o sump em outros lugares que não só sob o aquário. Os ditos sump’s internos estão por ai também; cumprindo muito bem o seu papel, apesar de alguns “puristas” não os considerarem como sump’s.
Defensores de ambos os modelos costumam citar inúmeras vantagens e desvantagens de um e de outro modelo, mas basicamente todos, se bem montados, fazem muito bem o seu papel.
Vemos aqui os três modelos mais comuns deles, sendo o primeiro um sump normal, abaixo do aquário, o segundo um sump interno do lado esquerdo (lógico que o lado tanto faz!) e o terceiro um sump traseiro, também conhecido como sexto vidro.
Nota: Os desenhos, mostram somente a localização dos três modelos, não mostrando detalhes maiores do que sua localização e um fluxo de águia bastante simplificado.
O sump em baixo do aquário, tem a vantagem de não aparecer e não ocupar lugar do display, mas há a desvantagem (relativa) de que a bomba usada para recalque, ter que vencer a uma maior coluna de água ate o aquário (calma a gente já explica isso!).
Uma das perguntas mais frequentes que vemos sobre sump’s, feitas por iniciantes, ou mesmo por aquaristas que nunca o tiveram, é a seguinte:
“Mas em caso de falta de energia elétrica e conseqüente parada da bomba, não vai haver transbordamento da água?”
A resposta não poderia ser mais curte e definitiva; não! Vamos ver porquê.
Repare uma coisa, independente do tipo do sump, a água cai para ele por gravidade, certo? O nível do aquário tente a subir, porque a bomba do sump joga água dentro dele e com isso ultrapassa a altura predeterminada por você, do ladrão (ou da bota, ou do furo na lateral, ou seja o que for). Se a bomba parar de mandar essa água, o nível cai ate exatamente abaixo do “ladrão” e para. Não tem como “ir mais” que isso.
Falamos de ladrão, bota, furo lateral... Mas afinal o que vem a ser isso? Bom todos esses termos , são designações para alguns locais ou modos de como a água sai do aquário para o sump.
De novo aqui temos alguns modelos e maneiras diferentes e muitos defensores de um e de outra. De novo vantagens de desvantagens década uma são levantadas, mas sou da seguinte opinião, se bem feita e projetada qualquer uma delas funciona a contento. Então cabe a nós ver qual é a melhor para o nosso projeto.
Não seria necessário explicar aqui o chamado furo lateral, ele não passa disso, um furo, feito no vidro que deixa passa a água para dentro do sump. Simples.
Então nos sobram três modos (os mais comuns) de tirarmos a água do aquário para o sump, o cano simples (chamado de ladrão), a bota e o sistema conhecido como overflow.
O sistema que chamo de cano, ou ladrão, é isso, um furo no fundo do aquário com um flange e um tubo de PVC. Não há muito segredo, lógico que a colocação do flange e ate do próprio tubo, deve ser feita por alguém que saiba o que esta fazendo e de preferência já tenha feito isso antes. A altura do tudo deve ser exatamente a altura em que se deseja manter o nível do aquário. Um bom macete para acertarmos onde cortar o tubo é deixá-lo maior e encher p aquário de água ate o nível pretendido, só ai então, com o uso de uma dessa lâminas de serra para tubos, corta-lo uns dois milímetros abaixo desse nível.
Alguns aquaristas providenciam um tubo quadrado, normalmente feito de vidro e o colocam por fora do cano, como mostra a figura ao lado, isso serve para que a captação de água, seja feita por baixo (arrastando mais a sujeira do fundo).
A bota (nome dado porque seu desenho em forma de L, lembra uma bota) e um pouco mais complicada para ser feita, e provavelmente só será feita por alguém já com bastante experiência no assunto.
Talvez a única vantagem desse modelo seja estética, já que com ela o sistema fica praticamente escondido; mas no final o resultado é praticamente o mesmo.
Existem varias formas de montagem da bota e vários modos de fazer a captação da água, uns a fazem por cima; outros, utilizando um terceiro vidro (funcionando com uma chicana), a fazem por baixo e uns ainda montam modelos que captam tanto por baixo como por cima.
Vai caber a você e a quem for montar o seu sistema decidir isso.
Temos ainda o overflow , um sistema não tão prático (e ate seguro) como os que usam furar o vidro, mas sem duvida uma boa opção para quem não pode ou não quer furar o vidro do aquário.
Existem alguns desses sistemas até prontos, (industrializados) à venda em lojas; vamos aqui mostrar um feito com tubos de PVC, que pode ser feito em casa mesmo, desde que sigamos algumas dicas (regras).
O overflow funciona com base em dois "sistemas" distintos, um chamado de sifão e outro chamado de ladrão (ou transbordamento).
A primeira parte (sifão) pode ser vista na figura abaixo.
Nota: A parte do sistema esta marcada por estar pintada de azul, indicando ate onde a água irá nesse sistema.
Note que a água só irá até a altura máxima que deixarmos a segunda "perna externa” do tubo, certo?
Nessa segunda "perna externa” é onde esta a segunda parte (ou o chamado sistema de ladrão), que irá fazer o transbordo, da água que tentar passar esse nível pré-estabelecido.
Veja que a saída desse ladrão deve jogar em um outro tubo de maior diâmetro e aberto para atmosfera, para que não crie nele também um efeito sifão, ok?
Uma dica:
Pode-se fazer facilmente um "ajuste de nível" desse sistema de ladrão para deixarmos o nível do aquário exatamente onde queremos; basta para isso usarmos na segunda perna externa uma conexão (luva) cola/rosca, um niple rosca/rosca e um T com rosca em um dos lados.
Veja o detalhe na figura.
Fazendo isso, você pode "rosquear" mais ou menos o T de forma que ele fique mais ou menos baixo, regulando assim o transbordo.
Bom falamos de algumas coisa, tipos, saídas, locais, etc; mas não falamos do sump em si.
Vamos mostrar um pouquinho deles. Vamos começar pelo tamanho que ele deve ter. Você irá achar por ai, muita coisa afirmando que o tamanho do sump, deverá ser 20, 15, 30% do volume total de água do aquário.
Querem saber nunca aceitei muito isso. Sempre parti do principio que filtragem quanto “mais melhor”, então faço o seguinte, vejo minhas opções de móvel (lugar onde elevai ficar), o quanto tenho disponível para gastar com a confecção dele e depois com mídias para ele e faço o sump do maior tamanho possível, dentro dessa possibilidades citadas. Fácil e sem erro.
Mas primeiro vamos ver o sump, depois falamos um pouco mais de tamanho.
Mais uma vez, você encontrará por ai diversos tipos de sump’s com mais ou menos divisões, com desenhos verdadeiramente elaborados e complexos. Tá bom, vamos ao básico, que é o que na verdade funciona bem.
O sump tem alguns “macetes” no projeto, que facilitam muito sua manutenção depois, então é bom estar atento a algumas coisas. Vamos ver o que seriam
Esse basicamente é um projeto de um sump normal, com suas repartições.
Aqui o fluxo que esse tipo de montagem proporciona.
Nota: Uma pequena explicação do porque a água deve correr assim.
Note que na primeira repartição, (filtragem mecânica) a água cai de cima pra baixo no perlon, então é lógico que a parte de cima que suja mais rápido, fica mais “visível” mais à mostra para ser feito verificação e facilitando assim muito a manutenção quando for feita a troca.
Outra, imagine ao contrário, a água entrando por baixo; quando você fosse trocar o perlon (normalmente faz-se isso com a bomba parada) a sujeira que estaria por baixo, quando você mexesse no perlon cairia no fundo do sump.
No sistema certo, quando você começa a trocar o perlon tira a primeira camada dele (mais suja) e a sujeira que sair cai na segunda, e assim por diante. Nas ultimas quase não tem mais sujeira pra cair.
Esse mesmo fato é valido para a repartição de filtragem química, lógico que não para facilitar a troca, mas sim a verificação das mídias.
Uma explicação sobre os vidros:
Conjunto 1º e 2º - Na caída do aquário; faz com que a queda da água para a filtragem mecânica seja por cima como explicado acima.
O vidro 1º força a água a ir pra baixo e depois subir, se não tivesse ali ocorreria que a sujeira que vem do aquário iria se acumulando no fundo dessa repartição e grande parte dela acabaria não indo para o perlon.
Conjunto 3º e 4º - Mesma coisa, para fazer a água cair por cima na filtragem química.
Conjunto 5º e 6º - O sexto, chamado de sexto vidro. Vamos supor que por algum descuido ou imprevisto (evaporação causa MUITO isso), a água baixa o nível do aquário e consequentemente do sump. Repare que com esse sexto vidro a bomba só irá retornar ao aquário a água que transbordar por cima do sexto vidro, certo?
A grande sacada disso? A colônia de bactérias da filtragem química não corre o risco de ficar sem nível, o que poderia ser bastante prejudicial a ela.
Nota: Normalmente se faz essas rampas inclinadas chicanas de queda (no desenho vidros 2º e 4º) para que a água cai de forma mais uniforme sobre as mídias e evite criar caminhos preferenciais.
Lembrem-se que tudo em um sump tem um motivo; todas as medidas e repartições têm o porque de serem daquele jeito. Tem gente por ai que resolve mudar “porque assim fica mais fácil” e depois o dono do sump que fique com o problema.
Veja alguns exemplos disso:
Bom agora voltemos ao tamanho do sump. Sim eu sugeri que ele fosse o maior possível, mas aqui cabe uma explicação; antes que alguém tente fazer um sump tamanho de um ônibus.
E aqui talvez, eu vá me contradizer um pouco.
Grande sim, mas veja bem; a capacidade do sump, deve ser somente o suficiente para dar conta da carga biológica do aquário, mantermos uma certa margem de segurança a mais até é válido, mas montarmos um filtro hiper-dimensionado, não ajuda em nada, é somente sinônimo de mais gastos.
Uma verdade não muda; a colônia de bactérias (boas) irá se desenvolver até o limite máximo da carga biológica e não da quantidade de mídias existentes.
Então pensemos, o comumente usado como mídia para fixação das colônias é cerâmica certo? (Não vou falar aqui sobre mídias como Matrix, Siporax, etc. Cito a cerâmica como puro exemplo)
Bom a cerâmica, varia muito de marca pra marca, mas o usual (recomendado) é termos 1Kg para cada 100 litros de água. Isso são valores que tem uma boa margem de segurança já.
Imaginemos que temos um aquário de 300 litros. Um filtro (sump ou não) que tenha 3 kg de cerâmica, estaria perfeito. Pensemos nesse aquário com 6 ou 7 peixes pequenos somente; a carga biológica gerada seria mínima, então a colônia irá se desenvolver de modo a não necessitar toda a quantidade de espaço (das mídias).
Daí um belo dia colocam vários peixes novos, MUITOS mesmo, a carga biológica aumenta muito a colônia sente isso, (mais “alimento”) e cresce junto, mas cresce ate o limite máximo da capacidade de fixação das mídias (entenda-se quantidade de cerâmicas). Mais do que isso ela também não cresce (no filtro) - lembre-se que existe colônias formadas em vários outros locais dentro do aquário também).
Isso mostra o seguinte; não adianta termos vários quilos de cerâmica sendo que ela esta sendo pouco ocupada não é mesmo?
Entendo assim. Vou usar números imaginários, pois não há como quantificar isso. Mas usemos um numero de bactérias igual a 1000 (repito imaginário!) se a colônia se estabilizou nesse número é por eu a quantidade de alimento que elas tem é suficiente para mantê-la nesse número. Daí se tivermos 10 quilos de cerâmicas , teremos 1000 bactérias em dez quilos de cerâmica.
"Uma morando aqui e a outra lá longe" , pode ate ser confortável, mas muito pouco econômico não? Leve-se em consideração que talvez essas mesmas bactérias poderiam muito bem estar "morando" em 3 quilos de cerâmica; então os outros sete quilos estão ali por que?
Repito, a meu ver, montar um sump (ou filtro qualquer) BEM dimensionado é muito mais correto economicamente falando do que montar um filtro monstruoso que irá ser sub-usado.
Bom é isso, o sump é um filtro simples, muito seguro, bastante prático na hora da manutenção (limpeza e troca de mídias por exemplo), se comparado aos demais filtros com capacidade igual, é barato, discreto, pois alem de ficar fora da vista, pode comportar os demais equipamentos do aquário, (como filtros UV, termostatos e aquecedores, etc) e o principal é indiscutivelmente extremamente eficiente.
Segue a descrição de um dos filtros mais importantes filtros para aquário.
Fonte: AquaFlux
A palavra de origem inglesa “sump” pode ser traduzida como cárter, fosso, ou até mesmo fossa; o que nem de longe sugere o filtro conhecido por nós aquaristas.
O sump, praticamente essencial em aquários marinhos e bastante difundidos em aquários de médio e grande porte é um excelente filtro, com uma capacidade muito grande de filtragem, de simples manutenção e que dificilmente apresenta problemas, se for bem entendido, bem projetado e executado.
Muitas dúvidas e questões são levantadas sobre eles, e vamos procurar aqui falar sobre algumas delas. Cabe ressaltar que o dito aqui é fruto de algumas observações pessoais e pesquisa ao longo desses anos, algumas opiniões de amigos de hobby e um pouquinho de estudo básico, só isso, não sou e nem pretendo ser o dono da verdade em assunto algum; logo o dito aqui, deve ser tomado como simples dicas ou como num “tirador de dúvidas”, mas nunca como um tratado sobre esse filtro, longe disso.
Dito isso, vamos então a ele.
O sump, como o próprio nome (em inglês) sugere, é um filtro externo, que fica abaixo do aquário (mas nem sempre, como veremos a seguir) e trabalha basicamente pelo princípio de gravidade.
Quando disse abaixo do aquário, digo isso porque esse talvez seja o local mais comum para ele, mas hoje encontramos o sump em outros lugares que não só sob o aquário. Os ditos sump’s internos estão por ai também; cumprindo muito bem o seu papel, apesar de alguns “puristas” não os considerarem como sump’s.
Defensores de ambos os modelos costumam citar inúmeras vantagens e desvantagens de um e de outro modelo, mas basicamente todos, se bem montados, fazem muito bem o seu papel.
Vemos aqui os três modelos mais comuns deles, sendo o primeiro um sump normal, abaixo do aquário, o segundo um sump interno do lado esquerdo (lógico que o lado tanto faz!) e o terceiro um sump traseiro, também conhecido como sexto vidro.
Nota: Os desenhos, mostram somente a localização dos três modelos, não mostrando detalhes maiores do que sua localização e um fluxo de águia bastante simplificado.
O sump em baixo do aquário, tem a vantagem de não aparecer e não ocupar lugar do display, mas há a desvantagem (relativa) de que a bomba usada para recalque, ter que vencer a uma maior coluna de água ate o aquário (calma a gente já explica isso!).
Uma das perguntas mais frequentes que vemos sobre sump’s, feitas por iniciantes, ou mesmo por aquaristas que nunca o tiveram, é a seguinte:
“Mas em caso de falta de energia elétrica e conseqüente parada da bomba, não vai haver transbordamento da água?”
A resposta não poderia ser mais curte e definitiva; não! Vamos ver porquê.
Repare uma coisa, independente do tipo do sump, a água cai para ele por gravidade, certo? O nível do aquário tente a subir, porque a bomba do sump joga água dentro dele e com isso ultrapassa a altura predeterminada por você, do ladrão (ou da bota, ou do furo na lateral, ou seja o que for). Se a bomba parar de mandar essa água, o nível cai ate exatamente abaixo do “ladrão” e para. Não tem como “ir mais” que isso.
Falamos de ladrão, bota, furo lateral... Mas afinal o que vem a ser isso? Bom todos esses termos , são designações para alguns locais ou modos de como a água sai do aquário para o sump.
De novo aqui temos alguns modelos e maneiras diferentes e muitos defensores de um e de outra. De novo vantagens de desvantagens década uma são levantadas, mas sou da seguinte opinião, se bem feita e projetada qualquer uma delas funciona a contento. Então cabe a nós ver qual é a melhor para o nosso projeto.
Não seria necessário explicar aqui o chamado furo lateral, ele não passa disso, um furo, feito no vidro que deixa passa a água para dentro do sump. Simples.
Então nos sobram três modos (os mais comuns) de tirarmos a água do aquário para o sump, o cano simples (chamado de ladrão), a bota e o sistema conhecido como overflow.
O sistema que chamo de cano, ou ladrão, é isso, um furo no fundo do aquário com um flange e um tubo de PVC. Não há muito segredo, lógico que a colocação do flange e ate do próprio tubo, deve ser feita por alguém que saiba o que esta fazendo e de preferência já tenha feito isso antes. A altura do tudo deve ser exatamente a altura em que se deseja manter o nível do aquário. Um bom macete para acertarmos onde cortar o tubo é deixá-lo maior e encher p aquário de água ate o nível pretendido, só ai então, com o uso de uma dessa lâminas de serra para tubos, corta-lo uns dois milímetros abaixo desse nível.
Alguns aquaristas providenciam um tubo quadrado, normalmente feito de vidro e o colocam por fora do cano, como mostra a figura ao lado, isso serve para que a captação de água, seja feita por baixo (arrastando mais a sujeira do fundo).
A bota (nome dado porque seu desenho em forma de L, lembra uma bota) e um pouco mais complicada para ser feita, e provavelmente só será feita por alguém já com bastante experiência no assunto.
Talvez a única vantagem desse modelo seja estética, já que com ela o sistema fica praticamente escondido; mas no final o resultado é praticamente o mesmo.
Existem varias formas de montagem da bota e vários modos de fazer a captação da água, uns a fazem por cima; outros, utilizando um terceiro vidro (funcionando com uma chicana), a fazem por baixo e uns ainda montam modelos que captam tanto por baixo como por cima.
Vai caber a você e a quem for montar o seu sistema decidir isso.
Temos ainda o overflow , um sistema não tão prático (e ate seguro) como os que usam furar o vidro, mas sem duvida uma boa opção para quem não pode ou não quer furar o vidro do aquário.
Existem alguns desses sistemas até prontos, (industrializados) à venda em lojas; vamos aqui mostrar um feito com tubos de PVC, que pode ser feito em casa mesmo, desde que sigamos algumas dicas (regras).
O overflow funciona com base em dois "sistemas" distintos, um chamado de sifão e outro chamado de ladrão (ou transbordamento).
A primeira parte (sifão) pode ser vista na figura abaixo.
Nota: A parte do sistema esta marcada por estar pintada de azul, indicando ate onde a água irá nesse sistema.
Note que a água só irá até a altura máxima que deixarmos a segunda "perna externa” do tubo, certo?
Nessa segunda "perna externa” é onde esta a segunda parte (ou o chamado sistema de ladrão), que irá fazer o transbordo, da água que tentar passar esse nível pré-estabelecido.
Veja que a saída desse ladrão deve jogar em um outro tubo de maior diâmetro e aberto para atmosfera, para que não crie nele também um efeito sifão, ok?
Uma dica:
Pode-se fazer facilmente um "ajuste de nível" desse sistema de ladrão para deixarmos o nível do aquário exatamente onde queremos; basta para isso usarmos na segunda perna externa uma conexão (luva) cola/rosca, um niple rosca/rosca e um T com rosca em um dos lados.
Veja o detalhe na figura.
Fazendo isso, você pode "rosquear" mais ou menos o T de forma que ele fique mais ou menos baixo, regulando assim o transbordo.
Bom falamos de algumas coisa, tipos, saídas, locais, etc; mas não falamos do sump em si.
Vamos mostrar um pouquinho deles. Vamos começar pelo tamanho que ele deve ter. Você irá achar por ai, muita coisa afirmando que o tamanho do sump, deverá ser 20, 15, 30% do volume total de água do aquário.
Querem saber nunca aceitei muito isso. Sempre parti do principio que filtragem quanto “mais melhor”, então faço o seguinte, vejo minhas opções de móvel (lugar onde elevai ficar), o quanto tenho disponível para gastar com a confecção dele e depois com mídias para ele e faço o sump do maior tamanho possível, dentro dessa possibilidades citadas. Fácil e sem erro.
Mas primeiro vamos ver o sump, depois falamos um pouco mais de tamanho.
Mais uma vez, você encontrará por ai diversos tipos de sump’s com mais ou menos divisões, com desenhos verdadeiramente elaborados e complexos. Tá bom, vamos ao básico, que é o que na verdade funciona bem.
O sump tem alguns “macetes” no projeto, que facilitam muito sua manutenção depois, então é bom estar atento a algumas coisas. Vamos ver o que seriam
Esse basicamente é um projeto de um sump normal, com suas repartições.
Aqui o fluxo que esse tipo de montagem proporciona.
Nota: Uma pequena explicação do porque a água deve correr assim.
Note que na primeira repartição, (filtragem mecânica) a água cai de cima pra baixo no perlon, então é lógico que a parte de cima que suja mais rápido, fica mais “visível” mais à mostra para ser feito verificação e facilitando assim muito a manutenção quando for feita a troca.
Outra, imagine ao contrário, a água entrando por baixo; quando você fosse trocar o perlon (normalmente faz-se isso com a bomba parada) a sujeira que estaria por baixo, quando você mexesse no perlon cairia no fundo do sump.
No sistema certo, quando você começa a trocar o perlon tira a primeira camada dele (mais suja) e a sujeira que sair cai na segunda, e assim por diante. Nas ultimas quase não tem mais sujeira pra cair.
Esse mesmo fato é valido para a repartição de filtragem química, lógico que não para facilitar a troca, mas sim a verificação das mídias.
Uma explicação sobre os vidros:
Conjunto 1º e 2º - Na caída do aquário; faz com que a queda da água para a filtragem mecânica seja por cima como explicado acima.
O vidro 1º força a água a ir pra baixo e depois subir, se não tivesse ali ocorreria que a sujeira que vem do aquário iria se acumulando no fundo dessa repartição e grande parte dela acabaria não indo para o perlon.
Conjunto 3º e 4º - Mesma coisa, para fazer a água cair por cima na filtragem química.
Conjunto 5º e 6º - O sexto, chamado de sexto vidro. Vamos supor que por algum descuido ou imprevisto (evaporação causa MUITO isso), a água baixa o nível do aquário e consequentemente do sump. Repare que com esse sexto vidro a bomba só irá retornar ao aquário a água que transbordar por cima do sexto vidro, certo?
A grande sacada disso? A colônia de bactérias da filtragem química não corre o risco de ficar sem nível, o que poderia ser bastante prejudicial a ela.
Nota: Normalmente se faz essas rampas inclinadas chicanas de queda (no desenho vidros 2º e 4º) para que a água cai de forma mais uniforme sobre as mídias e evite criar caminhos preferenciais.
Lembrem-se que tudo em um sump tem um motivo; todas as medidas e repartições têm o porque de serem daquele jeito. Tem gente por ai que resolve mudar “porque assim fica mais fácil” e depois o dono do sump que fique com o problema.
Veja alguns exemplos disso:
Bom agora voltemos ao tamanho do sump. Sim eu sugeri que ele fosse o maior possível, mas aqui cabe uma explicação; antes que alguém tente fazer um sump tamanho de um ônibus.
E aqui talvez, eu vá me contradizer um pouco.
Grande sim, mas veja bem; a capacidade do sump, deve ser somente o suficiente para dar conta da carga biológica do aquário, mantermos uma certa margem de segurança a mais até é válido, mas montarmos um filtro hiper-dimensionado, não ajuda em nada, é somente sinônimo de mais gastos.
Uma verdade não muda; a colônia de bactérias (boas) irá se desenvolver até o limite máximo da carga biológica e não da quantidade de mídias existentes.
Então pensemos, o comumente usado como mídia para fixação das colônias é cerâmica certo? (Não vou falar aqui sobre mídias como Matrix, Siporax, etc. Cito a cerâmica como puro exemplo)
Bom a cerâmica, varia muito de marca pra marca, mas o usual (recomendado) é termos 1Kg para cada 100 litros de água. Isso são valores que tem uma boa margem de segurança já.
Imaginemos que temos um aquário de 300 litros. Um filtro (sump ou não) que tenha 3 kg de cerâmica, estaria perfeito. Pensemos nesse aquário com 6 ou 7 peixes pequenos somente; a carga biológica gerada seria mínima, então a colônia irá se desenvolver de modo a não necessitar toda a quantidade de espaço (das mídias).
Daí um belo dia colocam vários peixes novos, MUITOS mesmo, a carga biológica aumenta muito a colônia sente isso, (mais “alimento”) e cresce junto, mas cresce ate o limite máximo da capacidade de fixação das mídias (entenda-se quantidade de cerâmicas). Mais do que isso ela também não cresce (no filtro) - lembre-se que existe colônias formadas em vários outros locais dentro do aquário também).
Isso mostra o seguinte; não adianta termos vários quilos de cerâmica sendo que ela esta sendo pouco ocupada não é mesmo?
Entendo assim. Vou usar números imaginários, pois não há como quantificar isso. Mas usemos um numero de bactérias igual a 1000 (repito imaginário!) se a colônia se estabilizou nesse número é por eu a quantidade de alimento que elas tem é suficiente para mantê-la nesse número. Daí se tivermos 10 quilos de cerâmicas , teremos 1000 bactérias em dez quilos de cerâmica.
"Uma morando aqui e a outra lá longe" , pode ate ser confortável, mas muito pouco econômico não? Leve-se em consideração que talvez essas mesmas bactérias poderiam muito bem estar "morando" em 3 quilos de cerâmica; então os outros sete quilos estão ali por que?
Repito, a meu ver, montar um sump (ou filtro qualquer) BEM dimensionado é muito mais correto economicamente falando do que montar um filtro monstruoso que irá ser sub-usado.
Bom é isso, o sump é um filtro simples, muito seguro, bastante prático na hora da manutenção (limpeza e troca de mídias por exemplo), se comparado aos demais filtros com capacidade igual, é barato, discreto, pois alem de ficar fora da vista, pode comportar os demais equipamentos do aquário, (como filtros UV, termostatos e aquecedores, etc) e o principal é indiscutivelmente extremamente eficiente.
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