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Aquariofilia ligado a educação de Jovens do Ensino Fundamental e Médio.
3 participantes
Página 1 de 1
Aquariofilia ligado a educação de Jovens do Ensino Fundamental e Médio.
Autor
Anderson Felipe Borges
Objetivo
Mostrar como um simples aquário pode ser utilizado como material didático, possibilitando a aprendizagem de matérias do ensino Fundamental e Médio.
Introdução
Um aquário é a única forma de trazer para casa um elemento vivo da natureza sem causar qualquer problema em particular. Não existe outro hobby como o aquário, que nos ofereça a possibilidade de viver diariamente em contato com a natureza, ter um aquário requer alguns conhecimentos básicos.
Através de um tanque podemos construir, no interior de nossas casas, parte de um mundo fascinante e, até certo ponto, desconhecido. Um aquário é um pequeno local, a princípio artificial, mas que a partir dos primeiros dias depois de montado vai criando uma biologia própria e vai se transformando como um pequeno pedaço de rio ou de lago. Os peixes no aquário, longe dos predadores naturais, encontram um ótimo habitat para a vida, o crescimento, o desenvolvimento e para a reprodução.
O Aquarismo que conhecemos sofreu grandes mudanças e adaptações evoluindo para novas vertentes. Hoje em dia, podemos encontrar vários estilos de aquários: Aquário Comunitário, Marinho, Biótopo, Ciclideos Africanos e Americanos e os belos aquários Plantados onde dentro deste estilo se encontram Sub-estilos como o Nature Aquarium e o Holandês.
Neste trabalho iremos focar nos aquários plantados e mostrar como simples, porém belos aquários são capazes de irem além, possibilitando o uso como material didático em escolas do ensino Fundamental e Médio, estimulando crianças e jovens a pensarem e verem com seus próprios olhos a fotossíntese de uma planta aquática, os vários tipos de algas e o principal conscientizarem seus alunos nesta época de seca que o Estado de São Paulo vive, sobre a
preservação Ambiental. O aquário se torna tão abrangente que pode ser usado em quase todas as áreas do Ensino Fundamental e Médio como: Matemática, Química, Física, Historia, Educação Artística, Educação Ambiental e Principalmente Biologia.
Definição de Aquários
Aquário Comunitário: Onde vivem peixes e plantas de diversas espécies, independente de seu lugar de origem.
Aquário Marinho: simula um ambiente marinho ou oceânico
Aquário Biótopo: Onde estão reunidos peixes e plantas que pertencem a um mesmo habitat, com o fim de recriar um determinado ambiente.
Aquário Ciclideos Africanos e Americanos: Aquário de peixes com alto PH acima de 7.8
Aquário Plantado: Seguindo a estética japonesa, relacionando-se com representações simbólicas de aspectos da natureza e procurando um equilíbrio orgânico entre os vários elementos.
Foto: Aquário de Anderson Felipe Borges, 9ºColocado Categoria Amador CAAQ-Brasil.
14º Colocado Categoria Profissional CPAQ-São Paulo
A Historia da Aquariofilia.
As raízes da aquariofilia surgiram muito antes do que podemos pensar, esta prática teve inicio em um povo muito antigo, os sumérios foram a primeira civilização conhecido a dar inicio à aquacultura. Os sumérios capturavam os peixes e mantinham-nos nos tanques para sua conservação para utilização como fonte de alimento.
A civilização egípcia nasceu próxima do Rio Nilo, onde foi possível encontrar testemunhos de arqueólogos que levam a pensar em praticas de adivinhação baseadas no comportamento dos peixes. Nas gravuras descobertas, estavam
grandes tanques de vidro com peixes associados a rituais mágicos, como a adivinhação das cheias do Rio Nilo por parte dos astrólogos, embora também se usassem esses tanques como reserva de alimento.
A aquariofilia na civilização grega herdou muitos dos conhecimentos e praticas dos egípcios. Assim, os peixes continuaram a ser alvo de observações cientificas. Através de Aristóteles a aquariofilia continuou seu desenvolvimento, Aristóteles dedicou parte do seu estudo cientifico a está temática; os peixes de aquário foram estudados e classificados em mais de cem espécies diferentes com base nos peixes existentes no mar Egeu. Aristóteles catalogou 115 espécies de peixes e considera-se essa época como precursora do surgimento da Ciência que hoje conhecemos como Ictiologia, ou seja, o estudo dos peixes que é um dos braços da Biologia.
Sua Classificação era muito rudimentar baseando-se nas cores, no tamanho ou formato dos espécimes. O povo romano, apaixonado pelos costumes exóticos que foram trazidos das regiões mais recônditas do Império, deixou-se seduzir completamente pela pratica do aquarismo sendo o primeiro povo a manter tanques de agua salgada. Os romanos fizeram uma das mais importantes alterações no que diz respeito ao nascimento do aquário: substituíram um dos lados dos tanques por uma superfície em vidro, que lhes dava uma melhor visão dos peixes. Ulizando peixes de forma estética em suas casas.
Com viagens de Marco Polo no século XIII trouxe testemunhos de praticas orientais (chineses) que criavam peixes em tanques de vidro. Este fascínio centrava-se numa espécie de peixe criado em cativeiro e que até ai era desconhecido na Europa: o Carassius Douratus (peixe dourado). Um pouco mais tarde na china no século XVI, escreveu o primeiro livro sobre peixes: o “Livro dos Peixes, Vermelhos” de Chang Chi En-Tê. Nessa obra surgem curiosas instruções sobre como criar e alimentar peixes em aquário. Tratou-se do verdadeiro pioneiro da aquariofilia.
No Japão houve o desenvolvimento do cultivo de carpas, Cyprinius Carpio, espécie-prima do peixe japonês onde também foram muito melhoradas.
Foto: Cyprinius Carpio
Desenvolveram as Nishikigoi, que significa, aproximadamente, carpa ornamentada com brocado
Foto: Nishikigoi
Ainda hoje ambas as espécies são alvo de muitos aficionados pelo aquarismo, sendo cada vez mais aperfeiçoadas, fazendo alguns exemplares alcançarem exorbitantes cifras (carpas senis com uma coloração perfeita, em campeonatos, chegam à casa dos milhares de dólares).
O aquarismo continuava se aperfeiçoando, mas ainda contava com técnicas muito rudimentares. Lamparinas de querosene ou bicos de gás eram colocados sobre os aquários, com o intuito de aquecer os pobres peixes. Nessa época Séculos XV ao XIX não havia eletricidade na Europa, china e Japão, mas espécies tropicais estavam sendo domesticadas, e o “hobby” estava se tornando cada vez mais popular.
Quando surgiu a eletricidade, no século XX, os aquários começaram a dar aos peixes mais conforto, pois já estavam inventando alguns aquecedores rudimentares, junto com uma iluminação precária. De 1900 em diante, o Aquarismo conhece um desenvolvimento considerável.
Deve-se ao célebre biólogo Carlos Lineu o triunfo da pratica da aquariofilia na Europa, em pleno século XVIII. Interessado em classificar o maior numero possível de animais existentes na terra, Lineu criou um sistema de classificação dos peixes que ainda hoje é utilizado. A sua taxonomia envolvia a classificação dos peixes por género e espécie.
O aparecimento dos aquários, foi na sequencia dos estudos de Carlos Lineu, no século XIX, surgiram os primeiros aquários com formato e utilização tais como os conhecemos hoje. No século XIX, foi bastante prolífico em relação a descobertas sobre manutenção de peixes ornamentais. Em 1850, Robert Warington publicou as suas descobertas sobre como manter um ambiente estável num aquário. Em 1854, surgiu pela primeira vez a palavra “Aquário” empregada por Philip Gosse, um naturalista britânico no seu Livro “The Aquarium: An Unveiling of the Wonders of the Deep Sea”.
Em 1874 o norte-americano William Thorton Innes foi o autor do primeiro tratado de aquariofilia “Exotic Aquarium Fishes”, onde se classificam os peixes de aquário cuja criação se tornava viável em boas condições e neste mesmo ano W.T.Innes, publicou o seu livro “Exotic Aquarium Fishes” que veio revolucionar o mundo da aquariofilia.
Na Europa, davam-se os primeiros passos na construção dos primeiros aquários públicos. No ano de 1852 foi construído em Londres o primeiro aquário publico, na Lodon Zoological Society.
Ter um aquário em casa tornou-se então uma moda na Inglaterra vitoriana de finais do século. A partir daí os aquários começaram a ser fabricados de uma forma cada vez mais sofisticada. Atualmente, esta pratica está difundida por todo o mundo com as mais variadas intenções: estética, cientificas e até terapêuticas.
Nos Estados Unidos, aquaristas como William Thorton Innes fizeram surgir a “Primeira Sociedade de Aquariofilia de Peixes Tropicais”. Neste país o aquarismo conheceu grande desenvolvimento.
Somente em 1922 o Brasil conhece sua primeira exposição de peixes, na Exposição da Independência, na qual os japoneses exibiram seus belíssimos exemplares de carpas e kinguios em aquários, causando impacto e despertando interesse de muitas pessoas. Essa atividade por aqui era inédita.
Em 1934, um alemão radicado no Brasil fundou a primeira loja especializada em peixes ornamentais.
Atualmente a tecnologia aquaristica mundial encontra-se muito aperfeiçoada e em franco desenvolvimento, principalmente nos Estados Unidos e Alemanha detentores de tecnologia de ponta, o que nos permite criar de um simples peixe-japonês até um complexo aquário marinho ou plantado com delicadíssimas espécies de corais, esponjas, outros invertebrados, plantas e peixes. Com o tempo o uso de plantas em aquários foi sendo utilizado com maior frequência e com Takashi Amano considerado o Mestre do Aquapaisagismo, começaram a surgir novas espécies de plantas, peixes e invertebrados inclusive algumas espécies foram descobertas pelo próprio Takashi Amano, sendo que algumas delas levam seu sobrenome.
Foto: Takashi Amano considerado pai do aquapaisagismo
Foto: Echinodorus tenellus "Amano"
Foto: Camarão Takashi Amano
O Aquapaisagismo ligado a educação de crianças e jovens.
O aquarismo/aquapaisagismo com o passar dos anos vem sendo utilizado de diversas formas, seja ela como reservatório de alimento, fonte de estudos
científicos como no caso de Carlos Lineu, como uma ferramenta didática, isso mesmo um material didático que escolas do Brasil e Portugal vêm usando está pratica para incentivarem seus alunos em suas salas de aula. Através deste método alunos terão que colocar a mão na massa e irão ver com seus próprios olhos como e quando acontecem muitas coisas que antes não percebiam ou não sabiam que acontecia. Nas escolas Leonardo Da Vinci, Monteiro Lobato, Vale Verde e Vitorino Roggia, localizadas no Estado do Paraná, foi possível realizar laboratórios através do aquário estimulando o trabalho em equipe além de trabalhar muito com a responsabilidade, pois nestas escolas utilizou-se um aquário para permanecer montado e o grupo de alunos responsável por este, teria que cuidar, alimentar e fazer as devidas manutenções deste aquário e a cada semana apresentar um relatório ao professor, sobre como estão os parâmetros físicos, químicos e biológicos. Algumas escolas costumam levar seus alunos para visitarem aquários, como o aquário de santos entre outros, onde alunos podem ver os animais pessoalmente e de forma ativa saindo da teoria que os livros mostram e passando a vê-los pessoalmente, identificando seu tamanho, cor e “habitat natural”. Com o auxilio destas praticas escolas visam a introdução das crianças de 3º e 4º anos no mundo da biologia aquática, mostrando lições de responsabilidade, inspirados no fascinante hobby da aquariofilia, incentivando assim noções de ecologia e preservação dos rios e mananciais da região.
Obs:Devido aos Direitos Autorais, segue abaixo o link do projeto.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Em Portugal escolas levam frequentemente seus alunos a instituição “Koi Park”, onde realizam atividades envolvendo aquários e animais aquáticos. Na instituição “Koi Park” participam de atividades que incluem:
Reconhecimento de todos os biótopos aquátipos de lagos de diversos continentes: asiático, africanos, americanos, australianos.
• conhecimento da biodiversidade peixes e plantas
• reconhecimento da vida aquática
• sustentabilidade dos recursos
• Identificação geográfica através da proveniência dos peixes
• Abordagem do ciclo reprodutivo dos peixes
• Reconhecimentos de plantas marginais e aquáticas.
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Em Portugal na Escola Daniel Sampaio, com o auxilio da comunidade conseguiu doações para montar o Clube do Biomuseu, onde seus alunos desenvolvem muitas atividades com o auxilio do aquário.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
A escola possui vários aquários dentre eles um aquário comunitário, onde os alunos podem encontrar uma grande diversidade de peixes e acompanhar o desenvolvimento e os vários tipos de reproduções dos peixes, ovovivíparos, ovíparos e vivíparos, além de estimular seus alunos nas disciplinas de Biologia, como a Zoologia e a Botânica (Plantas Aquáticas).
Foto:Fêmea de peixe Guppy (Lebiste)
Reprodução Vivípara
A escola Daniel Sampaio também realiza com o Clube da Pintura trabalhos de identificação de peixes através de desenhos e estimulam o trabalho em grupo e a participação de seus alunos em peças de teatro envolvendo o tema Aquariofilia.
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Podemos utilizar o aquário plantado de diversas maneiras procurando estimular nossos alunos em varias matérias do ensino fundamental e médio. Como por exemplo: Matemática, Física, Química, Historia, Educação Artística, Educação Ambiental e claro Biologia.
Matemática: Podemos estimular nossos alunos na aprendizagem de geometria através de calculo de volume e área, além de estimular nossos alunos á técnicas do aquapaisagismo como no calculo do ponto de ouro, ensina-los a montar um aquário plantado utilizando figuras geométricas visando colocar seus objetos e plantas em pontos focais gerando destaque e harmonia para o aquário.
Para calcularmos o ponto de ouro, basta dividir o comprimento e altura do aquário/1,618, isso nos dará o chamado ponto de ouro.
Foto: Formula que alunos deverão utilizar para calculo de área de aquários com formato geométrico
Foto: Utilização de figuras geométricas visando colocar plantas e objetos em pontos focais do aquário
Física: Estimular nossos alunos na montagem de instalações elétricas alem de trabalhar com cálculos de Energia e terem uma noção básica envolvendo
Amperes e Watts. Podemos também utilizar a física para que os alunos calculem quantos Watts/Litro à na água de seus aquários a fim de evitar possíveis deficiências nas plantas devido à baixa ou alta luminosidade para evitar o surgimento de possíveis algas e o mau desenvolvimento das plantas, mostrar a importância de observarmos qual o fluxo de lumens de uma lâmpada e a temperatura de cor, pois através destas especificações o aluno poderá observar qual lâmpada é melhor para sua flora e/ou fauna, além de calcular temperaturas de grau Celsius (ºC) para Kelvin (ºK).
Foto: Circuito Eletrico
Foto: Calculo de Eletricidade
Foto: Escala de temperaturas ºC, ºK,º F
Química: Podemos estimular nossos alunos a aprenderem noções de química o que pode ser muito mais fácil de ensinar se estimulados com algo que esteja em seu cotidiano e, além disso, para manter a saúde de seus peixes, plantas e do aquário em geral. Com o auxilio da química nossos alunos deverão aprender a calcular e usar mini béqueres além de soluções químicas para monitoramento de seu aquário; deverão saber o conceito e medir, PH, KH, Quantidade de Co2 e O2 dissolvido em agua. Aprender a calcular o volume do aquário para possível tratamento de doenças que peixes venham a ocorrer. Observar níveis de Amônia, Nitrito e Nitrato além de estimulados a saberem como se forma tais substancias que são extremamente toxicas para peixes e principalmente à invertebrados.
Calculo de fertilização para saberem o quanto devem dosar em seus aquários para evitarem possíveis problemas. Diferenciar e qual a função de macro e micro nutrientes.
Foto:Teste de Ph
Foto:Teste de Kh
Foto:Tabela de PHxKH e para sabermos quanto de Co2 à dissolvido em água.
Foto:Tabela de Ph
Historia: Através de trabalhos para saberem como surgiu e para que fosse utilizado o aquário desde as primeiras civilizações. Como surgiu o vidro, eletricidade.
Educação Artística: Estimular os alunos a identificarem espécies através de desenhos e desenvolver trabalhos em grupo com o auxilio de apresentações de teatro
Educação Ambiental: Neste tempo de seca que o estado de São Paulo vive acredito ser uma das matérias mais importantes, pois podemos conscientizar nossos alunos sobre cuidados que devemos ter com nossos lagos, rios, mananciais e recursos hídricos. Com a conscientização que os alunos receberão em sala de aula podemos posteriormente alcançar sua família.
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Foto: Rio Mogi Guaçu em Porto Ferreira e Cachoeira de Emas, mostrando o antes e depois da estiagem.
Foto: Foto Atual do antes e depois do Rio Mogi Guaçu em Porto Ferreira - SP.
Biologia: Podemos mostrar os vários tipos de algas que podemos encontrar em um aquário plantado, lagos ou rios além de mostrar como elas surgem e como combate-las.
Foto: Alga Cianobactéria (Alga Azul)
Foto: Material utilizado para criação de bactérias Nitrificantes.
Foto: Bactéria Nitrossomona
Foto: Bactéria Nitrobacter
Mostrar como ocorre o ciclo do Nitrogênio que é muito importante para nossa sobrevivência, porém mostrar como ele ocorre no aquário plantado.
Foto: Mostra como ocorre o Ciclo do Nitrogênio em um aquário plantado.
Mostrar ao aluno como é a fotossíntese de uma planta aquática
Foto: Plantas aquáticas realizando a fotossíntese e liberando O2.
Abordar assuntos da Ictiologia, Ictiopatologia e Taxonomia e os vários tipos de plantas aquáticas existente de mananciais, rios e lagos e identificar possíveis deficiências de plantas aquáticas.
Foto: Peixe com uma das doenças mais comuns em aquários, Ictio.
Foto: Planta aquática Blyxa Japônica
Foto: Planta aquática Aguapé muito comum em rios e lagos.
Conclusão
Durante a realização da pesquisa sobre aquariofilia pude verificar que está é uma atividade bem antiga praticada por varias civilizações. No começo a sua função era para manter animais vivos em cativeiro como fonte de alimento, adoração e/ou apenas esteticamente.
Porém, a aquariofilia deixou de ser apenas um passatempo ou um hobby e podendo ser utilizando como material didático. Sendo muito bem utilizado em escolas do estado do Paraná e em Portugal onde professores e alunos realizam inúmeros trabalhos envolvendo aquariofilia e como uma nova ferramenta pedagógica. Foi possível perceber que as praticas pedagógicas são interdisciplinares além de despertar maior interesse dos alunos, pois eles poderão verificar na pratica os conceitos aprendidos em sala de aula envolvendo diferentes áreas do conhecimento podendo colaborar para a conscientização ambiental dos estudantes.
Bibliografia
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Anderson Felipe Borges
Objetivo
Mostrar como um simples aquário pode ser utilizado como material didático, possibilitando a aprendizagem de matérias do ensino Fundamental e Médio.
Introdução
Um aquário é a única forma de trazer para casa um elemento vivo da natureza sem causar qualquer problema em particular. Não existe outro hobby como o aquário, que nos ofereça a possibilidade de viver diariamente em contato com a natureza, ter um aquário requer alguns conhecimentos básicos.
Através de um tanque podemos construir, no interior de nossas casas, parte de um mundo fascinante e, até certo ponto, desconhecido. Um aquário é um pequeno local, a princípio artificial, mas que a partir dos primeiros dias depois de montado vai criando uma biologia própria e vai se transformando como um pequeno pedaço de rio ou de lago. Os peixes no aquário, longe dos predadores naturais, encontram um ótimo habitat para a vida, o crescimento, o desenvolvimento e para a reprodução.
O Aquarismo que conhecemos sofreu grandes mudanças e adaptações evoluindo para novas vertentes. Hoje em dia, podemos encontrar vários estilos de aquários: Aquário Comunitário, Marinho, Biótopo, Ciclideos Africanos e Americanos e os belos aquários Plantados onde dentro deste estilo se encontram Sub-estilos como o Nature Aquarium e o Holandês.
Neste trabalho iremos focar nos aquários plantados e mostrar como simples, porém belos aquários são capazes de irem além, possibilitando o uso como material didático em escolas do ensino Fundamental e Médio, estimulando crianças e jovens a pensarem e verem com seus próprios olhos a fotossíntese de uma planta aquática, os vários tipos de algas e o principal conscientizarem seus alunos nesta época de seca que o Estado de São Paulo vive, sobre a
preservação Ambiental. O aquário se torna tão abrangente que pode ser usado em quase todas as áreas do Ensino Fundamental e Médio como: Matemática, Química, Física, Historia, Educação Artística, Educação Ambiental e Principalmente Biologia.
Definição de Aquários
Aquário Comunitário: Onde vivem peixes e plantas de diversas espécies, independente de seu lugar de origem.
Aquário Marinho: simula um ambiente marinho ou oceânico
Aquário Biótopo: Onde estão reunidos peixes e plantas que pertencem a um mesmo habitat, com o fim de recriar um determinado ambiente.
Aquário Ciclideos Africanos e Americanos: Aquário de peixes com alto PH acima de 7.8
Aquário Plantado: Seguindo a estética japonesa, relacionando-se com representações simbólicas de aspectos da natureza e procurando um equilíbrio orgânico entre os vários elementos.
Foto: Aquário de Anderson Felipe Borges, 9ºColocado Categoria Amador CAAQ-Brasil.
14º Colocado Categoria Profissional CPAQ-São Paulo
A Historia da Aquariofilia.
As raízes da aquariofilia surgiram muito antes do que podemos pensar, esta prática teve inicio em um povo muito antigo, os sumérios foram a primeira civilização conhecido a dar inicio à aquacultura. Os sumérios capturavam os peixes e mantinham-nos nos tanques para sua conservação para utilização como fonte de alimento.
A civilização egípcia nasceu próxima do Rio Nilo, onde foi possível encontrar testemunhos de arqueólogos que levam a pensar em praticas de adivinhação baseadas no comportamento dos peixes. Nas gravuras descobertas, estavam
grandes tanques de vidro com peixes associados a rituais mágicos, como a adivinhação das cheias do Rio Nilo por parte dos astrólogos, embora também se usassem esses tanques como reserva de alimento.
A aquariofilia na civilização grega herdou muitos dos conhecimentos e praticas dos egípcios. Assim, os peixes continuaram a ser alvo de observações cientificas. Através de Aristóteles a aquariofilia continuou seu desenvolvimento, Aristóteles dedicou parte do seu estudo cientifico a está temática; os peixes de aquário foram estudados e classificados em mais de cem espécies diferentes com base nos peixes existentes no mar Egeu. Aristóteles catalogou 115 espécies de peixes e considera-se essa época como precursora do surgimento da Ciência que hoje conhecemos como Ictiologia, ou seja, o estudo dos peixes que é um dos braços da Biologia.
Sua Classificação era muito rudimentar baseando-se nas cores, no tamanho ou formato dos espécimes. O povo romano, apaixonado pelos costumes exóticos que foram trazidos das regiões mais recônditas do Império, deixou-se seduzir completamente pela pratica do aquarismo sendo o primeiro povo a manter tanques de agua salgada. Os romanos fizeram uma das mais importantes alterações no que diz respeito ao nascimento do aquário: substituíram um dos lados dos tanques por uma superfície em vidro, que lhes dava uma melhor visão dos peixes. Ulizando peixes de forma estética em suas casas.
Com viagens de Marco Polo no século XIII trouxe testemunhos de praticas orientais (chineses) que criavam peixes em tanques de vidro. Este fascínio centrava-se numa espécie de peixe criado em cativeiro e que até ai era desconhecido na Europa: o Carassius Douratus (peixe dourado). Um pouco mais tarde na china no século XVI, escreveu o primeiro livro sobre peixes: o “Livro dos Peixes, Vermelhos” de Chang Chi En-Tê. Nessa obra surgem curiosas instruções sobre como criar e alimentar peixes em aquário. Tratou-se do verdadeiro pioneiro da aquariofilia.
No Japão houve o desenvolvimento do cultivo de carpas, Cyprinius Carpio, espécie-prima do peixe japonês onde também foram muito melhoradas.
Foto: Cyprinius Carpio
Desenvolveram as Nishikigoi, que significa, aproximadamente, carpa ornamentada com brocado
Foto: Nishikigoi
Ainda hoje ambas as espécies são alvo de muitos aficionados pelo aquarismo, sendo cada vez mais aperfeiçoadas, fazendo alguns exemplares alcançarem exorbitantes cifras (carpas senis com uma coloração perfeita, em campeonatos, chegam à casa dos milhares de dólares).
O aquarismo continuava se aperfeiçoando, mas ainda contava com técnicas muito rudimentares. Lamparinas de querosene ou bicos de gás eram colocados sobre os aquários, com o intuito de aquecer os pobres peixes. Nessa época Séculos XV ao XIX não havia eletricidade na Europa, china e Japão, mas espécies tropicais estavam sendo domesticadas, e o “hobby” estava se tornando cada vez mais popular.
Quando surgiu a eletricidade, no século XX, os aquários começaram a dar aos peixes mais conforto, pois já estavam inventando alguns aquecedores rudimentares, junto com uma iluminação precária. De 1900 em diante, o Aquarismo conhece um desenvolvimento considerável.
Deve-se ao célebre biólogo Carlos Lineu o triunfo da pratica da aquariofilia na Europa, em pleno século XVIII. Interessado em classificar o maior numero possível de animais existentes na terra, Lineu criou um sistema de classificação dos peixes que ainda hoje é utilizado. A sua taxonomia envolvia a classificação dos peixes por género e espécie.
O aparecimento dos aquários, foi na sequencia dos estudos de Carlos Lineu, no século XIX, surgiram os primeiros aquários com formato e utilização tais como os conhecemos hoje. No século XIX, foi bastante prolífico em relação a descobertas sobre manutenção de peixes ornamentais. Em 1850, Robert Warington publicou as suas descobertas sobre como manter um ambiente estável num aquário. Em 1854, surgiu pela primeira vez a palavra “Aquário” empregada por Philip Gosse, um naturalista britânico no seu Livro “The Aquarium: An Unveiling of the Wonders of the Deep Sea”.
Em 1874 o norte-americano William Thorton Innes foi o autor do primeiro tratado de aquariofilia “Exotic Aquarium Fishes”, onde se classificam os peixes de aquário cuja criação se tornava viável em boas condições e neste mesmo ano W.T.Innes, publicou o seu livro “Exotic Aquarium Fishes” que veio revolucionar o mundo da aquariofilia.
Na Europa, davam-se os primeiros passos na construção dos primeiros aquários públicos. No ano de 1852 foi construído em Londres o primeiro aquário publico, na Lodon Zoological Society.
Ter um aquário em casa tornou-se então uma moda na Inglaterra vitoriana de finais do século. A partir daí os aquários começaram a ser fabricados de uma forma cada vez mais sofisticada. Atualmente, esta pratica está difundida por todo o mundo com as mais variadas intenções: estética, cientificas e até terapêuticas.
Nos Estados Unidos, aquaristas como William Thorton Innes fizeram surgir a “Primeira Sociedade de Aquariofilia de Peixes Tropicais”. Neste país o aquarismo conheceu grande desenvolvimento.
Somente em 1922 o Brasil conhece sua primeira exposição de peixes, na Exposição da Independência, na qual os japoneses exibiram seus belíssimos exemplares de carpas e kinguios em aquários, causando impacto e despertando interesse de muitas pessoas. Essa atividade por aqui era inédita.
Em 1934, um alemão radicado no Brasil fundou a primeira loja especializada em peixes ornamentais.
Atualmente a tecnologia aquaristica mundial encontra-se muito aperfeiçoada e em franco desenvolvimento, principalmente nos Estados Unidos e Alemanha detentores de tecnologia de ponta, o que nos permite criar de um simples peixe-japonês até um complexo aquário marinho ou plantado com delicadíssimas espécies de corais, esponjas, outros invertebrados, plantas e peixes. Com o tempo o uso de plantas em aquários foi sendo utilizado com maior frequência e com Takashi Amano considerado o Mestre do Aquapaisagismo, começaram a surgir novas espécies de plantas, peixes e invertebrados inclusive algumas espécies foram descobertas pelo próprio Takashi Amano, sendo que algumas delas levam seu sobrenome.
Foto: Takashi Amano considerado pai do aquapaisagismo
Foto: Echinodorus tenellus "Amano"
Foto: Camarão Takashi Amano
O Aquapaisagismo ligado a educação de crianças e jovens.
O aquarismo/aquapaisagismo com o passar dos anos vem sendo utilizado de diversas formas, seja ela como reservatório de alimento, fonte de estudos
científicos como no caso de Carlos Lineu, como uma ferramenta didática, isso mesmo um material didático que escolas do Brasil e Portugal vêm usando está pratica para incentivarem seus alunos em suas salas de aula. Através deste método alunos terão que colocar a mão na massa e irão ver com seus próprios olhos como e quando acontecem muitas coisas que antes não percebiam ou não sabiam que acontecia. Nas escolas Leonardo Da Vinci, Monteiro Lobato, Vale Verde e Vitorino Roggia, localizadas no Estado do Paraná, foi possível realizar laboratórios através do aquário estimulando o trabalho em equipe além de trabalhar muito com a responsabilidade, pois nestas escolas utilizou-se um aquário para permanecer montado e o grupo de alunos responsável por este, teria que cuidar, alimentar e fazer as devidas manutenções deste aquário e a cada semana apresentar um relatório ao professor, sobre como estão os parâmetros físicos, químicos e biológicos. Algumas escolas costumam levar seus alunos para visitarem aquários, como o aquário de santos entre outros, onde alunos podem ver os animais pessoalmente e de forma ativa saindo da teoria que os livros mostram e passando a vê-los pessoalmente, identificando seu tamanho, cor e “habitat natural”. Com o auxilio destas praticas escolas visam a introdução das crianças de 3º e 4º anos no mundo da biologia aquática, mostrando lições de responsabilidade, inspirados no fascinante hobby da aquariofilia, incentivando assim noções de ecologia e preservação dos rios e mananciais da região.
Obs:Devido aos Direitos Autorais, segue abaixo o link do projeto.
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Em Portugal escolas levam frequentemente seus alunos a instituição “Koi Park”, onde realizam atividades envolvendo aquários e animais aquáticos. Na instituição “Koi Park” participam de atividades que incluem:
Reconhecimento de todos os biótopos aquátipos de lagos de diversos continentes: asiático, africanos, americanos, australianos.
• conhecimento da biodiversidade peixes e plantas
• reconhecimento da vida aquática
• sustentabilidade dos recursos
• Identificação geográfica através da proveniência dos peixes
• Abordagem do ciclo reprodutivo dos peixes
• Reconhecimentos de plantas marginais e aquáticas.
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Em Portugal na Escola Daniel Sampaio, com o auxilio da comunidade conseguiu doações para montar o Clube do Biomuseu, onde seus alunos desenvolvem muitas atividades com o auxilio do aquário.
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A escola possui vários aquários dentre eles um aquário comunitário, onde os alunos podem encontrar uma grande diversidade de peixes e acompanhar o desenvolvimento e os vários tipos de reproduções dos peixes, ovovivíparos, ovíparos e vivíparos, além de estimular seus alunos nas disciplinas de Biologia, como a Zoologia e a Botânica (Plantas Aquáticas).
Foto:Fêmea de peixe Guppy (Lebiste)
Reprodução Vivípara
A escola Daniel Sampaio também realiza com o Clube da Pintura trabalhos de identificação de peixes através de desenhos e estimulam o trabalho em grupo e a participação de seus alunos em peças de teatro envolvendo o tema Aquariofilia.
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Podemos utilizar o aquário plantado de diversas maneiras procurando estimular nossos alunos em varias matérias do ensino fundamental e médio. Como por exemplo: Matemática, Física, Química, Historia, Educação Artística, Educação Ambiental e claro Biologia.
Matemática: Podemos estimular nossos alunos na aprendizagem de geometria através de calculo de volume e área, além de estimular nossos alunos á técnicas do aquapaisagismo como no calculo do ponto de ouro, ensina-los a montar um aquário plantado utilizando figuras geométricas visando colocar seus objetos e plantas em pontos focais gerando destaque e harmonia para o aquário.
Para calcularmos o ponto de ouro, basta dividir o comprimento e altura do aquário/1,618, isso nos dará o chamado ponto de ouro.
Foto: Formula que alunos deverão utilizar para calculo de área de aquários com formato geométrico
Foto: Utilização de figuras geométricas visando colocar plantas e objetos em pontos focais do aquário
Física: Estimular nossos alunos na montagem de instalações elétricas alem de trabalhar com cálculos de Energia e terem uma noção básica envolvendo
Amperes e Watts. Podemos também utilizar a física para que os alunos calculem quantos Watts/Litro à na água de seus aquários a fim de evitar possíveis deficiências nas plantas devido à baixa ou alta luminosidade para evitar o surgimento de possíveis algas e o mau desenvolvimento das plantas, mostrar a importância de observarmos qual o fluxo de lumens de uma lâmpada e a temperatura de cor, pois através destas especificações o aluno poderá observar qual lâmpada é melhor para sua flora e/ou fauna, além de calcular temperaturas de grau Celsius (ºC) para Kelvin (ºK).
Foto: Circuito Eletrico
Foto: Calculo de Eletricidade
Foto: Escala de temperaturas ºC, ºK,º F
Química: Podemos estimular nossos alunos a aprenderem noções de química o que pode ser muito mais fácil de ensinar se estimulados com algo que esteja em seu cotidiano e, além disso, para manter a saúde de seus peixes, plantas e do aquário em geral. Com o auxilio da química nossos alunos deverão aprender a calcular e usar mini béqueres além de soluções químicas para monitoramento de seu aquário; deverão saber o conceito e medir, PH, KH, Quantidade de Co2 e O2 dissolvido em agua. Aprender a calcular o volume do aquário para possível tratamento de doenças que peixes venham a ocorrer. Observar níveis de Amônia, Nitrito e Nitrato além de estimulados a saberem como se forma tais substancias que são extremamente toxicas para peixes e principalmente à invertebrados.
Calculo de fertilização para saberem o quanto devem dosar em seus aquários para evitarem possíveis problemas. Diferenciar e qual a função de macro e micro nutrientes.
Foto:Teste de Ph
Foto:Teste de Kh
Foto:Tabela de PHxKH e para sabermos quanto de Co2 à dissolvido em água.
Foto:Tabela de Ph
Historia: Através de trabalhos para saberem como surgiu e para que fosse utilizado o aquário desde as primeiras civilizações. Como surgiu o vidro, eletricidade.
Educação Artística: Estimular os alunos a identificarem espécies através de desenhos e desenvolver trabalhos em grupo com o auxilio de apresentações de teatro
Educação Ambiental: Neste tempo de seca que o estado de São Paulo vive acredito ser uma das matérias mais importantes, pois podemos conscientizar nossos alunos sobre cuidados que devemos ter com nossos lagos, rios, mananciais e recursos hídricos. Com a conscientização que os alunos receberão em sala de aula podemos posteriormente alcançar sua família.
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Foto: Rio Mogi Guaçu em Porto Ferreira e Cachoeira de Emas, mostrando o antes e depois da estiagem.
Foto: Foto Atual do antes e depois do Rio Mogi Guaçu em Porto Ferreira - SP.
Biologia: Podemos mostrar os vários tipos de algas que podemos encontrar em um aquário plantado, lagos ou rios além de mostrar como elas surgem e como combate-las.
Foto: Alga Cianobactéria (Alga Azul)
Foto: Material utilizado para criação de bactérias Nitrificantes.
Foto: Bactéria Nitrossomona
Foto: Bactéria Nitrobacter
Mostrar como ocorre o ciclo do Nitrogênio que é muito importante para nossa sobrevivência, porém mostrar como ele ocorre no aquário plantado.
Foto: Mostra como ocorre o Ciclo do Nitrogênio em um aquário plantado.
Mostrar ao aluno como é a fotossíntese de uma planta aquática
Foto: Plantas aquáticas realizando a fotossíntese e liberando O2.
Abordar assuntos da Ictiologia, Ictiopatologia e Taxonomia e os vários tipos de plantas aquáticas existente de mananciais, rios e lagos e identificar possíveis deficiências de plantas aquáticas.
Foto: Peixe com uma das doenças mais comuns em aquários, Ictio.
Foto: Planta aquática Blyxa Japônica
Foto: Planta aquática Aguapé muito comum em rios e lagos.
Conclusão
Durante a realização da pesquisa sobre aquariofilia pude verificar que está é uma atividade bem antiga praticada por varias civilizações. No começo a sua função era para manter animais vivos em cativeiro como fonte de alimento, adoração e/ou apenas esteticamente.
Porém, a aquariofilia deixou de ser apenas um passatempo ou um hobby e podendo ser utilizando como material didático. Sendo muito bem utilizado em escolas do estado do Paraná e em Portugal onde professores e alunos realizam inúmeros trabalhos envolvendo aquariofilia e como uma nova ferramenta pedagógica. Foi possível perceber que as praticas pedagógicas são interdisciplinares além de despertar maior interesse dos alunos, pois eles poderão verificar na pratica os conceitos aprendidos em sala de aula envolvendo diferentes áreas do conhecimento podendo colaborar para a conscientização ambiental dos estudantes.
Bibliografia
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Anderson Felipe- Coordenador
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Re: Aquariofilia ligado a educação de Jovens do Ensino Fundamental e Médio.
Belo tópico, parabéns.
Abç.
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Lucas Duarte- Amigo VDA.
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Re: Aquariofilia ligado a educação de Jovens do Ensino Fundamental e Médio.
Concordo com o Lucas Duarte belo tópico mesmo parabéns.
Altair- Amigo VDA.
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